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* Rafael Motta convoca juventude potiguar a assumir protagonismo em 2022.

 Mais jovem entre os pré-candidatos ao Senado, Rafael Motta (PSB), 35, reúne a juventude de ideias antenadas com os novos tempos e, ao mesmo tempo, a experiência como vereador de Natal e de dois mandatos de deputado federal.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o pré-candidato fez uma convocação à juventude potiguar para assumir, ao seu lado, o protagonismo em 2022. Rafael questiona os reais motivos pelos quais, de modo geral, os jovens só interessam para participar do processo democrático na condição de eleitor e têm sua capacidade questionada. 

“Quantas vezes você já teve que provar que era capaz? Esse é um obstáculo que sempre colocam no caminho da juventude. Isso acontece no meio acadêmico, no mercado de trabalho, na busca por oportunidades. Na política não é diferente. Há todo um entendimento de que o jovem é quem faz a diferença nas eleições, mas na hora de dar o protagonismo aos jovens, muitos partidos freiam e recuam.  Por que será que o jovem só é interessante na condição de eleitor?”, questiona o pré-candidato a senador.

Rafael aponta a contradição nos discursos que, de um lado afirmam que a juventude é prioridade, é o futuro do País e que vai oferecer oportunidades para os jovens, quando, de outro lado, continua negando a essa parcela da população a oportunidade de conduzir as transformações que almeja no campo das políticas públicas. “Nós, jovens, somos colocados como um público que precisa ser conquistado e não como protagonistas de fato do processo democrático”, pontua ele.

No Senado Federal, essa situação está claramente demonstrada na baixa representatividade da juventude. Para se ter uma ideia, a média de idade dos senadores é de 56 anos, apesar de a média de idade da população brasileira ser de 32 anos. Rafael argumenta que essa disparidade traz sérias consequências, tendo em vista a falta de participação da juventude no debate e na construção da leis. “Ao invés de sermos parte das decisões, seguimos como, entre aspas, ‘aquele público para se fazer média pensando nas eleições’. Já está mais do que na hora de nós ocuparmos os nossos espaços”, afirma Rafael.

Uma consequência prática da baixa representatividade da juventude no Congresso Nacional, segundo ele, é o fato de que 36% dos jovens do Brasil nem estudam nem trabalham e apenas 4% das políticas públicas no orçamento da União são voltadas aos jovens. “Não precisamos que ninguém fale por nós. Temos capacidade de fala, sim. Esse obstáculo não pode ser colocado no nosso caminho. Por isso, me coloco como pré-candidato ao Senado porque sei que a juventude não é uma questão de futuro. Nós somos o presente e queremos participar e decidir agora”, afirmou o pré-candidato ao Senado pelo PSB.

Grande parlamentar.

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