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* Reforma de Rogério aumentou desemprego no país, diz Rafael.

 Prestes a confirmar a candidatura ao Senado Federal, o deputado federal Rafael Motta (PSB) já tem um dos motes da sua campanha definido: mostrar a diferença existente entre os postulantes à vaga de senador no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores.

Rafael quer chamar a atenção dos eleitores para os seus posicionamentos durante as votações das reformas Trabalhista e da Previdência e o fato de o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho, seu opositor, ter sido justamente o responsável pelas mudanças às legislações.

“Quando Rogério atacou direitos, fui eu que defendi o trabalhador. Isso aconteceu no contexto da Reforma Trabalhista e durante a Reforma da Previdência. Nos dois casos, ele se colocou como o promotor dos ataques contra aposentados e trabalhadores. Grande parte da bancada aceitou, muitas lideranças ficaram em silêncio, mas eu estava lá, firme, dizendo ‘não’”, explica Rafael.

Para o parlamentar, que é pré-candidato ao Senado, as reformas devem entrar em pauta porque revelam os posicionamentos futuros de cada candidato. “O que as pessoas têm que pensar? Se querem uma pessoa que passe os próximos oito anos trabalhando contra o trabalhador, se querem uma pessoa que se cala enquanto os direitos dos trabalhadores são retirados ou se querem alguém que vai lutar pelos direitos delas”, afirmou ele.

Além disso, Rafael diz que os argumentos utilizados na época, para a aprovação das matérias, se revelaram “falácias” ao longo dos anos.

De acordo com o pré-candidato do PSB, Rogério Marinho, enquanto deputado federal, foi o relator da Reforma Trabalhista que modificou regras sobre férias, jornada de trabalho, contribuição sindical, dentre outras, com a promessa de geração de seis milhões de empregos. Entretanto, dados do IBGE apontam que a reforma não gerou a quantidade de empregos esperada e ainda aumentou a taxa de subempregos e empregos informais.

Rafael recorreu a dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada em junho, para sustentar o argumento. Dados que apontam que o Brasil teve o maior percentual de pessoas trabalhando sem carteira assinada da série histórica, com 12,8 milhões de pessoas nessa situação, e que o desemprego atinge hoje cerca de 11,3 milhões de brasileiros.

“As pessoas estão cansadas de se decepcionar com a classe política, de eleger pessoas que contrariam o que elas querem e precisam. Por isso esse entendimento é tão importante e necessário”, acredita Rafael sobre o convencimento do eleitorado.

A candidatura de Rafael ao Senado vai ser confirmada no próximo sábado, dia 30, durante convenção partidária do PSB, marcada para às 13h, na Zona Norte de Natal.

Sempre na defesa dos trabalhadores.

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