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* Gabriel Monteiro tem mandato cassado por decoro parlamentar.

 A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro votou, na noite desta quinta-feira, 18, pela cassação do vereador Gabriel Monteiro, com placar de 48 a favor da cassação e dois contra, - sendo o ex-policial um deles. Monteiro estava no centro de um processo na Câmara motivado pela acusado de quebrar de várias formas o decoro parlamentar. 

A sessão, marcada após a Comissão de Justiça e Redação da Câmara rejeitar o recurso da defesa de Monteiro contra o relatório do Conselho de Ética, começou às 16h e durou pouco mais de 8 horas. As acusações contra ele incluíram supostos casos de assédio moral e sexual, estupro, manipulação de vídeos e outras condutas. 

O parlamentar atribui essas alegações a adversários. Supostamente para "destruí-lo". O vereador também afirma ter contrariado interesses de uma suposta "máfia do reboque".

Após mais de sete horas de sessão, Monteiro subiu ao plenário e iniciou seu discurso de defesa, alegando que “não é uma pessoa ruim”, e que seus assessores “sabem no íntimo que ele não é pedófilo ou estuprador”, já que foi acusado de estuprar uma jovem usando uma arma de fogo para ameaçá-la. 

O vereador também usa como suporte de sua defesa a presença na sessão da mãe de uma adolescente de 15 anos gravada em cenas de sexo com Gabriel. A mulher estava junto a outras pessoas que o defendiam.

Ele afirmou que estava a caminho da “cadeira elétrica” ao ter seu mandato cassado. “Tirar o meu mandato, é decretar pra mim, para a minha honra e moral, a minha morte. Por mais que seja estranha se auto elogiar,  eu não tenho um coração ruim, eu procuro fazer o bem”, se defendeu. 

Se ferrou...

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