-

* Irmã de fisiculturista encontrada morta no Brasil após torneio diz que 'injetaram algo nela'.

 Do G1 - A família da fisiculturista argentina Johana Soledad Colla, de 30 anos, que foi achada morta no quarto de um hotel em São Paulo no último sábado (8), acredita que a atleta tenha sido assassinada. Isso porque Johana mandou áudios momentos antes de morrer afirmando que um homem havia injetado algo desconhecido nela.

"Injetaram algo nela que ela não sabia o que era. Tenho muitos áudios que ela nos mandou dizendo que um colega de quarto tentou abusar dela. Eu sei que ela não morreu por um infarto ou de morte súbita. A minha irmã jamais se drogou. Ela preparava seu corpo para os campeonatos, mas droga mesmo, jamais. E coincidentemente, depois de ganhar e saber que estava classificada para o Mundial, ela morreu. Não é possível, por Deus", afirmou ao g1 María Del Carmen Colla, irmã de Johana.

O caso foi registrado como morte suspeita, e um inquérito foi instaurado pelo 13º Distrito Policial (Casa Verde). "A autoridade policial ouviu testemunhas, solicitou imagens de monitoramento do local e aguarda o laudo necroscópico, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP)."

"Seria bom se soubessem o que aconteceu com a minha irmã. A mataram. Ela não morreu por causa do esporte. Peço Justiça", disse María Del Carmen

Competição

Johana Soledad Colla fazia parte da delegação argentina de fisiculturismo e estava no Brasil participando do 47º Campeonato Sul-Americano de Fisiculturismo e Fitness, na categoria Físico Feminino. O evento foi realizado entre 6 e 9 de outubro em um hotel no Parque Anhembi.

Na sexta-feira (7), Johana conquistou o segundo lugar na competição. Ela chegou a publicar um vídeo no seu perfil que mostra sua performance Em setembro, ela também foi vice-campeã em um campeonato em Córdoba, na Argentina.

Contudo, horas depois da conquista, a atleta foi encontrada morta no hotel em que estava hospedava. De acordo com o boletim de ocorrência, foram feitas massagens cardíacas, mas a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte à 1h20. Não havia sinais de violência.

Vítima.

Proxima
« Anterior
Anterior
Proxima »