Policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apreenderam nesta quarta-feira (7) um dos adolescentes envolvidos no assassinato do empresário francês Jean-Pierre Roumilhac, de 73 anos, no bairro de Lagoa Seca, na Zona Sul de Natal, no dia 6 de outubro. Uma câmera de segurança registrou o crime.
A Polícia Civil deflagrou
a Operação Sans Défense para cumprir três
mandados de busca e apreensão de adolescentes infratores envolvidos no crime.
Um deles, de 16 anos, foi apreendido e os outros dois seguem foragidos.
De acordo com a Polícia Civil, o outro suspeito envolvido no
crime, um adulto, havia sido preso semanas após o crime em outra investigação
por outro crime. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa não informou mais
detalhes dessa prisão e alegou que o processo corre em segredo de justiça.
Apesar disso, informou que deve representar nos próximos dias pela prisão cautelar dele em relação ao assassinato do empresário francês.
Investigação
A investigação para identificação dos
adolescentes envolvidos no crime durou cerca de dois meses. O adolescente de 16
anos foi apreendido nesta quarta-feira (8) na própria residência na comunidade
da Guarita, bairro do Alecrim, na Zona Leste de Natal.
Em depoimento na delegacia, ele confessou a participação no crime.
“O adulto recrutou os adolescentes na comunidade em que moram para assaltar. Saíram sem saber quem seria a vítima. E a intenção era unicamente roubar. Mas, como houve uma reação de surpresa da vítima, houve o disparo”, disse o delegado Danilo Dávila.
O adolescente apreendido foi levado ao Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Infrator (Ciad), onde ficará à disposição da Justiça.
Crime
O crime aconteceu na rua São João, próximo à Avenida Alexandrino de Alencar, no bairro Lagoa Seca, pouco depois das 12h do dia 6 de outubro deste ano. Os criminosos abordaram para roubar o empresário Jean-Pierre Roumilhac, que reagiu. Os suspeitos dispararam no peito da vítima e, em seguida, fugiram levando o carro dele.
Quatro criminosos agiram no latrocínio. As testemunhas relataram que o empresário tinha ido ao local para fazer compras em uma quitanda de temperos naturais, que frequentava semanalmente.
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