-

* Mulher que morreu após pintar o cabelo teve reação alérgica severa à tinta, conclui polícia.

 A Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira as investigações da morte de Karine de Oliveira Souza, de 34 anos, após ela pintar o cabelo em um salão de Catalão, no sudeste de Goiás. A delegada Luiza Veneranda, responsável pelo caso, informou que a mulher faleceu em decorrência de uma alergia severa no couro cabeludo aliada à asma. O caso foi arquivado.

“Não detectamos qualquer indício de autoria ou materialidade de um fato criminoso. Frente a isso, a polícia encerra o caso”, disse a delegada.

Karine foi ao salão para pintar o cabelo no dia 10 de fevereiro, quando passou mal, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada à Santa Casa de Catalão. Ela ficou internada na UTI, inconsciente e entubada. Três dias depois, a morte cerebral foi confirmada.

Durante as investigações, a dona do salão de beleza disse à Polícia Civil que a cliente havia levado a própria tinta, de uma marca importada, para fazer o procedimento. Na época, ela também relatou que não havia sido informada pela cliente sobre a alergia.

Conforme a cabeleireira, durante o procedimento, Karine relatou que começou a sentir um formigamento nas mãos segundos após a tinta ser aplicada e pediu para o produto ser retirado. Em seguida, ela apresentou falta de ar. Foi quando a profissional chamou os bombeiros.

No dia do incidente o Corpo de Bombeiros informou que ela apresentava parada cardiorrespiratória, estava inconsciente e precisou ser reanimada antes de ser encaminhada ao pronto-socorro.

Histórico de alergia

À época, uma amiga chegou a relatar que Karine já havia a passado mal ao aplicar tinta nos fios em outras ocasiões. A auxiliar administrativa Thais da Costa Tomé, de 30 anos, contou que, em dezembro do ano passado, Karine, que era asmática, teve uma forte reação alérgica ao pintar o cabelo em casa e precisou ser levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

“Ela ficou muito ruim, muito ruim mesmo. Ela deu uma crise de asma, fechou glote, teve que usar adrenalina, corticoide, foi bem sério mesmo”, conta Thais.

Vítima.

Proxima
« Anterior
Anterior
Proxima »