Marinez Morais da Silva, de 47 anos, suspeita de matar cães de rua para se alimentar, já está internada no Hospital Regional de Araguaína (HRA), no norte do estado. Ela foi localizada no setor Itapuã e levada para unidade de forma compulsória.
Ela chegou a ser presa quando o
caso foi denunciado, no final de fevereiro, mas logo depois foi solta para
cumprir medidas cautelares. No dia 9 de março, a Justiça havia determinado a
internação para que ela pudesse receber tratamento médico por pelo menos 90
dias.
A Polícia Militar a encontrou no
sábado (11). Ela não apresentou resistência e o Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) foi acionado para leva-la ao HRA.
O pedido para a internação compulsória partiu da Defensoria e do Ministério Público Estadual. Logo após ser liberada, a Justiça determinou que ela recebesse atendimento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II). Mas depois de ser encontrada em situação de rua, Marinez recusou os cuidados e fugiu dos profissionais.
Envolvimento com o tráfico
Ao puxar a ficha da mulher
para lavrar a ocorrência, a polícia identificou um mandado de prisão pelo crime
de tráfico de drogas. O mandado é da Justiça de Tocantinópolis e está em aberto
desde agosto de 2018.
Ela chegou a ser presa
em 1999 com uma mochila em que levava 180 gramas de maconha. Na época, ela
relatou que comprou a droga em um posto de combustível e estava de carona em um
caminhão. Ela tinha como destino Goiânia (GO) e o veículo foi abordado pela
Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O Poder Judiciário foi comunicado sobre o mandado de prisão em aberto. Depois do período de internação, a Justiça deverá determinar quais os procedimentos com relação ao mandado de prisão.
Detalhe: Testemunhas contaram à polícia que tinham percebido o desparecimento de cães e gatos na vizinhança. Durante a noite os vizinhos também ouviam barulhos de animais no local. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil. g1
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