A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (4), uma
operação com o objetivo de investigar pais que planejavam estuprar a própria
filha de 1 ano e 4 meses de idade. Segundo a PF, os planos para abusar
sexualmente da criança começaram antes mesmo dela nascer, quando a mulher ainda
estava grávida.
A ação cumpriu um mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável
e um mandado de busca e apreensão pelos crimes de produção, compartilhamento e
armazenamento de pornografia infantil.
O mandado de prisão foi emitido contra um homem de 41 anos, que mora na
cidade de Areia, no Brejo da
Paraíba, que já possui condenação por crime de estupro de vulnerável, estando
atualmente cumprindo pena em regime aberto com uso de tornozeleira eletrônica.
O mandado de busca e apreensão foi emitido contra uma mulher que mora no bairro
de Mangabeira VIII, em João Pessoa.
As investigações confirmaram que o homem e a mulher, alvos da operação,
trocavam mensagens por meios de aplicativos, no qual planejavam estuprar a
filha deles, de 1 ano e 4 meses de idade, e mora com a mãe. Os planos para
abusar sexualmente da criança começaram antes mesmo dela nascer, quando a
mulher ainda estava grávida.
Além disso, foram encontrados vários indícios de que o homem abusou
sexualmente de outras crianças e adolescentes, tendo registrado atos e
compartilhado as imagens em grupos de pedófilos em aplicativos de mensagens,
incluindo centenas de imagens de abuso de bebês recém-nascidos.
Todos os mandados citados foram expedidos pela 4ª Vara Federal de Campina Grande, que
também determinou o afastamento cautelar do lar da mulher investigada, bem como
a proibição desta em manter contato com a própria filha. O Conselho Tutelar
prestou auxílio no cumprimento desta medida.
O casal investigado poderá ser condenado pelos crimes de produção de
material pornográfico infantil, compartilhamento e armazenamento de imagens
contendo cenas de abuso sexual contra criança e, ainda, por estupro de
vulnerável, cujas penas – somadas – podem chegar a 27 anos de prisão. g1
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