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Ciclista morre após ser atropelada por caminhão e motorista foge sem prestar socorro à vítima.

Yélida do Nascimento Silva, de 24 anos, tinha deixado filho na escola e seguia para uma farmácia quando foi atingida perto do estádio do Arruda, na Zona Norte do Recife.

Érica Nascimento, irmã de ciclista que morreu após ser atropelada por caminhão, disse que espera que caso não fique impune

Uma ciclista de 24 anos morreu após ser atropelada por um caminhão no bairro do Arruda, na Zona Norte do Recife. Segundo a polícia, o motorista do veículo de carga fugiu do local logo após o acidente, sem prestar socorro à vítima.

O atropelamento aconteceu na manhã desta sexta-feira (29), por volta das 7h30, na Rua Petronila Botelho. Segundo testemunhas, o veículo de carga, que transportava galinhas, passava próximo ao estádio do Arruda quando atingiu a ciclista, identificada como Yélida do Nascimento Silva.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) disse que foi acionado para socorrer a ciclista, mas, quando a equipe chegou ao local, ela já tinha morrido. A Polícia Militar informou que um efetivo do 13º Batalhão isolou a área até a chegada da Polícia Civil e do Instituto de Criminalística (IC).

De acordo com a Polícia Civil, ao chegar ao local do acidente, a equipe foi informada pela Polícia Militar que o suspeito havia fugido e que um representante da empresa esteve no local do atropelamento. Segundo a polícia, as diligências seguem e o caso é investigado pela Delegacia de Água Fria, também na Zona Norte do Recife.

Mãe e concluinte do curso de direito

Yélida Nascimento Silva morreu após ser atropelada por um caminhão no bairro do Arruda. 

Yélida do Nascimento Silva era casada e tinha um filho de 3 anos. Ela estava terminando o curso de direito e integrava a comissão de formatura de sua turma.

O velório aconteceu à tarde, no Cemitério de Santo Amaro, na região central do Recife. Muitos colegas de turma de Yélida estiveram presentes. Parentes da vítima contaram que a empresa dona do caminhão – que atua no setor granjeiro – procurou os familiares.

A irmã de Yélida conversou com a TV Globo e disse esperar que o atropelamento não seja mais um caso esquecido.

“Ela tinha terminado a faculdade, estava correndo atrás dos sonhos dela. Queria tirar minha mãe da comunidade. Ela deixou o filho na escola e tinha ido na farmácia. (...) Eu quero justiça, ela merece justiça. Quanto de vida que eu tiver, eu vou atrás; não vou deixar ser mais um caso perdido. Assistência eles [a empresa] estão dando, mas não vai trazer ela de volta", disse Érica Nascimento.



Tragédia. 
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