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A prefeita de San Mateo Piñas, Lilia García, foi assassinada a tiros no último domingo (15/6) durante um ataque armado dentro da sede do governo municipal, no estado de Oaxaca, no México. O atentado também resultou na morte de Elí García, representante da comunidade de Agua Caliente, e deixou dois policiais feridos. O crime escancara mais uma vez a crescente ameaça que o crime organizado representa para autoridades locais no país.
De acordo com a polícia estadual, quatro homens armados invadiram o gabinete da prefeita e abriram fogo contra as pessoas que estavam no local. Após o ataque, os criminosos fugiram em motocicletas, e até o momento, não há informações sobre prisões.
O episódio se soma a uma série de atentados violentos contra autoridades mexicanas, especialmente em regiões onde o narcotráfico e grupos armados disputam o controle de territórios e rotas estratégicas. A violência política no México tem se agravado, e prefeitos, vereadores e líderes comunitários muitas vezes se tornam alvos fatais por não cederem às pressões ou recusarem acordos com organizações criminosas.
Analistas apontam que os grupos armados buscam não apenas impor sua presença nas comunidades, mas também influenciar diretamente as decisões administrativas, cooptando ou eliminando figuras públicas que se opõem aos seus interesses.
A tragédia em Oaxaca reforça os apelos por maior proteção a gestores públicos e a necessidade urgente de estratégias eficazes de enfrentamento à criminalidade nas esferas locais. Enquanto isso, o medo e a insegurança continuam a assombrar líderes que tentam exercer seus mandatos em meio a um cenário de violência crescente.
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