O ato organizado por movimentos
sociais, centrais sindicais e políticos de esquerda, nesta quinta-feira (10/7),
na Avenida Paulista, região central de São Paulo,
levou mais gente do que a manifestação “Justiça Já”, convocada pelo ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL), no dia 29 de junho, na mesma Paulista.
De acordo com aferição do Monitor
do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da
Universidade de São Paulo (USP), o ato da esquerda reuniu R$ 15,1 mil pessoas
no horário de pico da manifestação, às 19h30.
Já a última manifestação da
direita reuniu 12,4 mil pessoas, de acordo com o mesmo cálculo. Segundo o
relatório do Monitor, foi a primeira vez, em um período próximo, que uma
manifestação da esquerda superou uma manifestação da direita. Em parceria com a
ONG More in Common, a contagem do público é feita com a ajuda de software, com
base em fotos aéreas tiradas por drones.
O protesto desta quinta-feira foi
marcado pelas críticas à taxação anunciada pelo presidente
norte-americano Donald Trump sobre as exportações brasileiras e pelo
pedido de aumento na cobrança de impostos para parcelas mais ricas da população.
Antes da divulgação da contagem,
o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), um dos principais organizadores do
ato, chegou a afirmar que esta foi a maior manifestação de rua no Brasil em
2025. Segundo o próprio Monitor do Debate Político, no entanto, outra
manifestação convocada por Bolsonaro, em abril, reuniu 44,9 mil pessoas na
Avenida Paulista.
Após conseguir pautar as redes
sociais com um discurso por “justiça tributária”, os movimentos convocaram o
ato para pedir a taxação de bilionários, bancos e bet, grupo batizado de BBB. O
protesto é organizado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, além do
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
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