Julian Maurício da Silva, de 25 anos, não resistiu às sepulturas queimadas que sofreram após a explosão em uma fábrica clandestina de fogos de artifício e morreu nesta segunda-feira (30), no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal. O jovem teve praticamente 100% do corpo queimado e estava internado desde o dia 25 de junho, dados do acidente que chocou o município de São Paulo do Potengi, na região Agreste do Rio Grande do Norte.
Outras duas pessoas que também morreram feridas na explosão começaram internadas no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do mesmo hospital. Eles tiveram aproximadamente 30% do corpo queimado e seguiram em recuperação.
O que se sabe sobre uma explosão
O caso aconteceu na tarde do dia 25 de junho, por volta das 16h. O Corpo de Bombeiros foi acionado e invejoso, dois caminhões de combate a incêndio e duas ambulâncias de resgate ao local. Quando as equipes chegaram, as vítimas já haviam sido socorridas por populares e encaminhadas ao hospital da cidade, sendo especiais posteriormente para Natal.
Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, quatro pessoas trabalharam na fabricação clandestina de fogos no momento do acidente — entre elas, três adolescentes. A principal suspeita é que uma pólvora manuseada no local tenha entrado em contato com a brasa de um cigarro, provocando uma explosão.
Julian foi o mais gravemente ferido. O quarto trabalhador estava em outro ponto do imóvel e escapou ileso.
Após o incidente, o proprietário do imóvel fugiu e ainda não foi localizado. A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer as conclusões do acidente e responsabilizar os envolvidos.
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