O vereador de Natal Léo Souza
(Republicanos) criticou a proposta do Governo Federal de aumentar alíquotas do
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Segundo ele, a elevação do imposto
impacta diretamente as pessoas mais pobres. Decretos do presidente Lula (PT)
que haviam subido as alíquotas foram derrubados por decisão do Congresso no fim
de junho – agora o caso está sendo discutido no STF (Supremo Tribunal Federal).
Em vídeo publicado nas redes
sociais, Leo questionou a lógica do sistema tributário brasileiro que, segundo
ele, penaliza os mais pobres enquanto protege os mais ricos. “Quem tem um iate
não paga imposto, mas quem compra carne parcelada paga juros”, criticou. Léo
conversou com moradores da Zona Norte de Natal, ouvindo relatos de quem recorre
ao cartão de crédito ou a empréstimos para cobrir contas básicas. “É um absurdo
o que se cobra de quem já está no aperto”, afirmou.
No vídeo, o vereador questiona
pessoas nas ruas sobre a sigla IOF e seu impacto cotidiano. Muitos admitiram
não saber o que o imposto significa, mas todos relataram dificuldades com o
endividamento. “Já parcelei geladeira, fogão, e o valor só aumenta com os
juros”, disse uma das entrevistadas. “Cartão de crédito virou armadilha para a
gente”, contou outro. Léo explicou que o IOF incide sobre operações de crédito,
como empréstimos, financiamentos e o rotativo do cartão. “Quem precisa parcelar
é justamente quem mais sofre”, declarou.
Durante a gravação, Léo
ironizou o argumento de que o IOF atinge apenas os mais ricos. “A senhora nunca
ouviu falar em IOF, mas acabou de pagar o cartão com juros. Como é que dizem
que só atinge os ricos?”, questionou. Para ele, o imposto é mais um exemplo de
como a estrutura fiscal do país sobrecarrega a população trabalhadora. “Não tem
cabimento. É mais um peso nas costas de quem trabalha para botar comida na
mesa.”
O parlamentar afirmou que
pretende continuar usando suas redes para explicar temas econômicos de forma
simples e acessível à população. “O povo precisa entender o que está pagando.
Só assim vai exigir mudança.” Segundo ele, o foco é combater o aumento de
impostos que recaem sobre os mais pobres e cobrar uma política tributária mais
justa. “O Brasil precisa de gente que lute para reduzir a carga de quem não
aguenta mais ser explorado.” Agora RN
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