O padrasto de uma adolescente
morta no município de Pureza, no interior do Rio Grande do Norte, confessou ter
matado a enteada por estrangulamento. O caso, inicialmente tratado como
suicídio, passou a ser investigado como homicídio após a análise técnica da
cena. A prisão preventiva do homem foi cumprida pela Polícia Civil nesta
quinta-feira (3). O suspeito também é investigado por estupro de vulnerável.
A ação faz parte da Operação
“Pureza Violada”, deflagrada para elucidar o crime ocorrido em junho de 2024.
Durante as investigações, os policiais constataram contradições nos depoimentos
do padrasto da vítima. No momento do cumprimento do mandado de prisão, ele
confessou ter praticado o homicídio utilizando um fio de náilon, relatando que
a motivação seria o “temor de que a vítima revelasse o ocorrido à sua mãe”. O
homem afirmou ainda que, posteriormente, confessou o fato à companheira, mas
não houve comunicação à polícia por parte dela.
As investigações começaram após o
acionamento do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP), que
atendeu à ocorrência como um possível suicídio. No entanto, ao chegarem ao
local, os policiais civis identificaram sinais no corpo da vítima incompatíveis
com essa hipótese, levantando a suspeita de estrangulamento.
Exames periciais realizados pelo
Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP/RN)
confirmaram que a causa da morte foi asfixia mecânica por estrangulamento. Os
laudos também identificaram indícios de violência sexual recente. No entanto, o
material biológico encontrado não permitia, naquele momento, a identificação do
autor.
O suspeito foi conduzido à
delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema
prisional, onde ficará à disposição da Justiça. De acordo com a Polícia Civil,
as investigações continuam para esclarecer as circunstâncias do crime.
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