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*Família contesta versão oficial sobre morte de PM cearense durante treinamento em Natal.

Um soldado da Polícia Militar do Ceará, natural de Juazeiro, na região Norte da Bahia, morreu na noite da última segunda-feira (4) durante uma instrução do IX Curso de Operações Táticas Rurais (COTAR-PMCE), realizada nas instalações do 3º Batalhão de Operações Litorâneas de Fuzileiros Navais, em Natal (RN).

De acordo com a Marinha do Brasil, o soldado PM CE Igor Irlei Dedino Carvalho, de 38 anos, passou mal durante a instrução de Natação Utilitária, que integra o curso, e não resistiu. Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as circunstâncias.

A Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará informou que Igor sofreu um “mal súbito” durante uma atividade aquática da disciplina de Operações Ribeirinhas. A instituição afirmou que uma equipe de saúde, com médico e enfermeiros, prestou atendimento imediato, levando o militar para o hospital mais próximo, mas ele não resistiu. Ele foi levado ao hospital da base naval, que fica a dois minutos dali, mas não resistiu. O óbito foi declarado por volta das 22h, relata a família.

A família, no entanto, contesta a versão oficial e levanta suspeitas de negligência e violência no treinamento. “Ele era um rapaz muito preparado, nadava, fazia voltas na Ilha do Fogo-Rio São Francisco, ficava mais de uma hora flutuando. A morte dele nos causou estranheza. Recebemos relatos de colegas, que não podem se identificar, sobre várias situações contraditórias”, afirma um familiar.

Segundo parentes, imagens publicadas nas redes sociais oficiais do Cotar, e posteriormente apagadas, levantam dúvidas do que de fato teria ocorrido dentro da piscina. Além da imagem citada, diversos depoimentos levantam suspeitas acerca da dinâmica das instruções, onde supostamente são cometidos excessos.

Ainda de acordo com os parentes, há indícios de que os instrutores teriam levado o militar ao “limite extremo”. Colegas de farda relataram: “Um dos instrutores teria dito: ‘O nadador baixou’. A perícia só foi feita porque a família exigiu”. Petrolina em Destaque

Vítima.

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