O deputado federal Eduardo
Bolsonaro (PL-SP) pediu autorização ao presidente da Câmara, Hugo
Motta (Republicanos-PB), para exercer o mandato no exterior.
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo
está nos Estados Unidos desde o fim de fevereiro deste ano. Em
solo americano, ele tem afirmado que sofre perseguição política e jurídica no
Brasil.
Entre março e julho, Eduardo
Bolsonaro se afastou do mandato em uma licença para tratar de assuntos
pessoais. Desde o retorno do recesso parlamentar, em agosto, o deputado tem
contabilizado faltas injustificadas.
Nos EUA, Eduardo tem se reunido
com representantes do governo americano e é apontado como um dos pilares da
decisão do presidente americano, Donald Trump,
de sobretaxar produtos brasileiros
A Polícia
Federal indiciou Jair e Eduardo Bolsonaro por tentar influenciar rumos dos
processos contra o pai por meio das sanções econômicas de Trump ao
Brasil.
No ofício encaminhado a Motta e
obtido pelo g1, o parlamentar pede que a Casa crie mecanismos
para que ele possa exercer a função de maneira remota.
O deputado argumenta que
flexibilizações semelhantes foram adotadas na pandemia da Covid-19. Eduardo
diz, ainda, que não renunciará ao mandato e que tem exercido a função
parlamentar em agendas nos EUA.
O documento, que, segundo aliados
de Eduardo foi protocolado nesta quinta-feira (28), afirma que o deputado
exerce "diplomacia parlamentar" ao manter contato com outros países.
O parlamentar afirma que sua
permanência nos EUA é "forçada" e que decidiu permanecer no
território americano diante de notícias de que ele poderia ter o passaporte
apreendido ou sofrer outras punições.
"Essa decisão se mostrou
acertada, pois em 20 de agosto a imprensa noticiou meu indevido indiciamento,
justamente em razão da atividade parlamentar legítima que exerço no
exterior", escreve o deputado. g1
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