O policial civil Mayson Viana de
Freitas, 38, morreu baleado nesta sexta-feira (22) durante a apresentação de um
preso na Delegacia de Laranjal do Jari, no Amapá.
O preso pegou a arma do policial
e fez vários disparos contra a vítima. Depois, conseguiu fugir em uma moto,
entrou em uma casa na passarela Vagalume e manteve reféns uma mulher e a filha
de dez anos.
A Polícia Militar isolou o local
e uma equipe de gerenciamento de crise comandou o processo de negociação, que
durou cerca de 17 horas.
Por volta das 10h, o criminoso
libertou a criança e, às 11h, liberou a mãe e foi preso.
“Conseguimos um desfecho nessa
segunda etapa da libertação das reféns, a criança e a mãe. O criminoso acabou
de se entregar. Foram muitas horas de negociação. Várias equipes participaram e
se revezaram na negociação, que foi bem-sucedida ao final”, afirmou Clécio Luís
(Solidariedade), governador do Amapá.
Durante a madrugada, o criminoso,
identificado como Lucas Nonato, fez uma transmissão por rede social. Ele disse
que as reféns estavam bem e que elas seriam libertadas.
“Vocês podem me criticar, falar
que sou bandido, vagabundo, que não mereço ter uma oportunidade. Vocês podem
até tá certos em certo ponto. Mas essa que é a vida, o ser humano sempre vai
olhar pros defeitos”, afirmou.
Além da PM, policiais civis e o
Grupo Tático Aéreo atuaram na ocorrência. O secretário de Segurança Pública,
Daniel Marsili, o delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, César Vieira, e o
comandante-geral da Polícia Militar, coronel Costa Júnior, acompanharam o caso.
O policial morto era casado e
esperava o primeiro filho. A mulher dele está no quinto mês de gestação. O
assassinato provocou comoção em Laranjal do Jari.
O governador estava em Laranjal
do Jari nesta sexta para participar da inauguração de uma quadra esportiva e da
entrega de kits de alimentação. Ele cancelou a agenda e lamentou a morte do
policial. Folhapress
Registe-se aqui com seu e-mail

.gif)


ConversãoConversão EmoticonEmoticon