O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
afirmou que seguirá nos Estados
Unidos em busca de mais sanções ao Brasil pelo governo do
presidente Donald Trump. Em entrevista ao jornal O
Globo nesta quarta-feira (6), o filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
afirmou que há a possibilidade de passar “décadas” em autoexílio nos EUA. “Se
eu retornar, sei que vou ser preso”, disse o deputado federal, investigado
no Supremo
Tribunal Federal (STF) por tentativa de coação no processo em que
seu pai é réu por tentativa de golpe de Estado.
As tarifas de 50% impostas a
produtos brasileiros pelos EUA entraram em vigor nesta quarta-feira.
Questionado sobre o impacto negativo bilionário às exportações do país, Eduardo
culpou o ministro Alexandre
de Moraes, do STF, e insistiu na aprovação de uma “anistia ampla, geral
e irrestrita” aos réus pelo 8 de Janeiro e pela tentativa de golpe de Estado
após as eleições de 2022. “Isso colocaria o Brasil numa boa condição na mesa de
negociações junto ao governo dos EUA”, disse.
O deputado federal afirmou que
“leva um pouco” do impacto econômico das tarifas aos seus interlocutores na
Casa Branca, mas não pretende interceder ao presidente americano. “Não me sinto
na posição de desautorizar o Trump. Entendo que ele é muito mais qualificado do
que eu para escolher quais armas utilizar nessa briga, até porque tem uma
carreira de muito êxito empresarial, é um excelente negociador”, afirmou.
Eduardo minimizou os efeitos das
tarifas sobre produtos do agronegócio. “Até agora nenhum fazendeiro ou produtor
agrícola me ligou para dizer que eu deveria parar com as minhas ações”.
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