O policial reformado Wendel Fagner, conhecido como Lagartixa, escreveu de dentro da prisão uma carta comovente dedicada à sua filha Laurinha, segundo ele, assassinada por criminosos de facção no Dia dos Pais, há quatro anos.
No texto, divulgado por meio de sua esposa Rafaela, Wendel relembra com saudade os momentos vividos ao lado da filha e a descreve como “insubstituível, única e um verdadeiro diamante”.
“Mesmo que tivesse mil filhos, nenhum seria igual a Laurinha. Minha eterna filha, que esteja ao lado de Deus e receba o abraço de um bom pai, pois Ele conhece todas as coisas e está no controle de tudo”, escreveu.
Ele também recorda o hábito de registrar cada instante em fotos e vídeos para que suas filhas soubessem que tiveram um pai presente e amoroso.
“Eu posso dizer que amei e amo como um verdadeiro amor. Filmava, fotografava, guardava tudo, para que um dia elas soubessem que tiveram um pai presente. Laurinha era diferente, meiga, carinhosa, inteligente. Uma joia rara”, declarou.
Em outro trecho, Wendel fala sobre a dor que sente desde a perda.
“Sua ausência física me machuca todas as noites. Penso no rosto dela, na sua voz me dizendo que eu era o pai mais lindo do mundo. Isso me destrói por dentro, mas sigo firme esperando o grande dia de reencontrá-la.”
A carta termina com uma declaração de amor eterno:
“Te amo, Laurinha. Enquanto eu viver, seguirei lembrando, chorando, sofrendo e esperando. Por mais que eu escrevesse cartas enormes, nenhuma expressaria o tamanho do amor que sinto por você.
Seu pai, Wendel Fagner.
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