É normal encontrar pessoas que
sentem ciúmes, seja em um relacionamento monogâmico, seja em algo fora do
tradicional, como relação aberta ou trisal. Mas você já se perguntou se há quem
não apenas não vivenciem esse sentimento, como também sinta prazer em ver a
parceria com outras pessoas? A resposta é sim e há até um nome para isso:
compersão.
Entenda
- A não monogamia vem se popularizando nos
últimos anos, porém, aquele fantasminha do ciúmes não deixa de existir
completamente, nem para quem já a vive. A compersão entra como uma
oposição a esses desejos de “posse”.
- A terapeuta Flávia Ceccato explica que a compersão
é a experiência emocional de sentir alegria, satisfação ou bem-estar
ao ver alguém que amamos feliz com outra pessoa, o que vai na contramão do
controle afetivo.
- É frequentemente associada a relacionamentos
não monogâmicos (como estar em um relacionamento aberto ou fazer sexo
com outros casais e pessoas) ou poliamorosos (ter vários parceiros
românticos ao mesmo tempo).
- O termo não existe no dicionário e é uma tradução
livre de compersion, que teria surgido em comunidades
poliamorosas nos Estados Unidos, nos anos 1990.
A profissional acrescenta que a
compersão não é uma ausência de ciúme, e sim a coexistência de sentimentos
complexos em um mesmo espaço emocional.
“É um sentimento inconciliável
com relações monogâmicas, uma vez que ele simboliza o fim da relação em si e
não é normalizado neste contexto, mas em outros formatos de relações.”
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