A Polícia
Federal (PF) abriu, no mês passado, um inquérito contra o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta propagação de fake
news e crimes contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT).
A investigação foi instaurada
após o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, encaminhar pedido ao
diretor-geral da PF, Andrei Passos, para apurar a divulgação, no canal de
WhatsApp de Bolsonaro, de conteúdo que vinculava Lula à morte de pessoas
LGBTQIA+.
O conteúdo chegou às autoridades
por meio de uma notícia-crime apresentada ao Ministério Público Federal (MPF)
por um cidadão russo-brasileiro, que denunciou a postagem do ex-presidente, na
qual acusava Lula de envolvimento nos crimes. O MPF, então, encaminhou a
demanda ao Ministério da Justiça.
Em análise preliminar,
investigadores detalharam ao Metrópoles que a publicação, de
fato, associava o petista ao regime de Bashar
al-Assad, na Síria, na execução de pessoas LGBTQIA+. A postagem teria sido
feita em 15 de janeiro deste ano, porém, já não está disponível nos canais de
Bolsonaro.
O inquérito tem como base
suspeitas de crimes contra a honra do presidente da República e de disseminação
de fake news. Investigadores avaliam a extensão do alcance da postagem e o
contexto em que ela foi divulgada
Regime Assar
A PF analisa o contexto da
publicação de Jair Bolsonaro, hoje não mais disponível no canal do
ex-presidente. No canal do ex-mandatário, criado em outubro de 2023, a última
publicação disponível, após consulta do Metrópoles, é de 12 de
julho.
Por determinação do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Bolsonaro está em prisão domiciliar e proibido de utilizar suas
redes sociais.
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