Policiais civis da Delegacia
Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Mossoró, com o apoio da Divisão de
Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE) e da 74ª Delegacia de Polícia (DP) de Almino
Afonso, deflagraram, na manhã desta sexta-feira (26), a Operação Insider.
A ação teve como objetivo cumprir
seis mandados judiciais, sendo três de prisão e três de busca e apreensão, na
cidade de Mossoró e Frutuoso Gomes. A investigação teve início em julho de
2025, após o roubo ocorrido em uma loja de veículos no Abolição I.
Conforme apurado pela DEFUR, um
funcionário do próprio estabelecimento repassou informações privilegiadas a
dois comparsas, facilitando a execução do crime. De acordo com as
investigações, o funcionário informou aos criminosos que uma das proprietárias
da loja costumava portar joias de alto valor e que havia dinheiro em espécie no
caixa.
Além disso, detalhou a rotina
interna do estabelecimento, aguardou a saída dos demais funcionários e
sinalizou o momento em que a vítima estaria sozinha. De posse dessas
informações, os comparsas aguardaram nas proximidades e, após o aviso do
informante, invadiram o estabelecimento armados e utilizando extrema violência,
subtraindo cerca de R$ 12 mil em bens, entre joias e dinheiro.
Para tentar dissimular sua
participação, o funcionário ainda simulou ser vítima, chegando a se render e
entregar seu próprio celular aos criminosos. Com o avanço das diligências, a
Polícia Civil reuniu provas suficientes para comprovar a participação dos três
suspeitos, dois homens de 28 anos e um de 18 anos, resultando no cumprimento
das medidas cautelares.
Um dos suspeitos, identificado
como, Pablo Emanoel Gomes Mendonça de 28 anos, na época do
roubo era funcionário da loja, foi localizado em sua residência, no bairro
Abolição III, em Mossoró. O segundo suspeito, José Abraão Pinto das
Neves, de 28 anos já se encontrava preso na Cadeia Pública de Mossoró,
sendo cientificado do novo mandado de prisão referente ao crime investigado.
Já o terceiro suspeito foi
localizado na cidade de Frutuoso Gomes (RN), onde foi determinada a aplicação
de monitoramento eletrônico. Os suspeitos foram devidamente entregues à Justiça
e continuarão à disposição para responder pelos atos criminosos.
Denominada ‘Insider’, a operação
faz alusão a ‘informação privilegiada’, em referência à forma como os crimes
foram planejados e executados.
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