* Médica revela chás que ajudam na digestão e desconforto intestinal.

A dor de estômago pode ser causada por gastrite, refluxo gastroesofágico, presença de úlceras estomacais ou gastroenterite, por exemplo, ou até mesmo por ansiedade. E apesar de não substituir tratamento médicos, os chás são uma boa opção para quem está lidando com os desconfortos.

Daniela carvalho, médica gastroenterologista explica que alguns chás têm propriedades calmantes e digestivas que podem auxiliar em sintomas como dor leve, queimação, azia ou desconforto gástrico, por exemplo os chás de camomila, hortelã e erva-doce.

Chá de hortelã: a planta tem a capacidade de minimizar a irritação estomacal, diminuir a sensação de inchaço, de indigestão e até a flatulência. Além disso, também tem um efeito calmante sobre o fígado, auxiliando ainda mais na digestão.
Chá de erva-doce: o chá pode aliviar os gases, cólicas e má digestão, além de ter propriedades anti-inflamatórias, diuréticas, calmantes e expectorantes.
Chá de camomila: além de combater a má digestão, o chá de camomila também é ótimo contra diabetes, insônia, estresse, conjuntivite, infecções urinárias e desarranjos intestinais.
Chá de espinheira-santa: é tradicionalmente usado para aliviar sintomas de azia, gastrite e indigestão, por sua ação antiácida e protetora da mucosa gástrica,

“Chás como camomila, erva-doce e hortelã ajudam na digestão. Para proteção gástrica, a espinheira-santa é o mais popular. Mas todos devem ser usados com moderação e com atenção às contraindicações”, comenta.

Contra indicações

Apesar de ajudarem, a profissional destaca que se os sintomas forem persistentes (dor forte, azia frequente, náuseas constantes), é fundamental procurar um médico, pois eles podem indicar presença de doenças como gastrite ou úlcera.

“Mesmo sendo naturais, podem causar efeitos colaterais ou interagir com remédios de uso contínuo do paciente”, aponta. “A Hortelã pode piorar sintomas de refluxo em algumas pessoas. A camomila pode causar alergia, enquanto a Espinheira-santa é contraindicada em gestantes, lactantes e crianças pequenas; pode interferir em alguns medicamentos.”

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