Nesta quinta-feira (23), uma ação
conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Militar foi deflagrada resultando na
prisão de quatro pessoas investigadas por envolvimento em uma série de
homicídios registrados em Assú ao longo de 2025.
De acordo com o delegado Valério
Kurten, a operação é fruto de uma investigação que começou após o assassinato
de Erasmo Carlos, ocorrido no dia 12 de agosto.
A vítima foi executada a tiros
dentro da própria casa, localizada na Rua Adalberto Amorim, no bairro
Vertentes. Na ocasião, uma ação rápida da Polícia Militar levou à captura
de “Biu”, que confessou o crime. Dias depois, outro suspeito,
conhecido como “Neguinho da Lagoinha”, também foi preso por
participação na execução.
A partir desse ponto, a equipe da
Polícia Civil aprofundou as apurações e chegou a outros integrantes do grupo
criminoso, entre eles o suposto mandante das execuções, um homem identificado
como “Didi”, apontado como chefe de uma facção com atuação em
várias regiões do Rio Grande do Norte. Segundo as investigações, ele
determinava as mortes a partir de Natal, coordenando as ações dos
comparsas em Assú.
Durante o cumprimento dos
mandados na capital, os policiais apreenderam uma arma de fogo e cerca de 70
munições na residência de “Didi”. Em Assú, as equipes também
localizaram um revólver municiado, que, segundo a polícia, pode ter
sido uma das armas utilizadas na execução de Erasmo — já que o atirador havia
relatado o uso de dois armamentos no crime.
Os agentes ainda apreenderam
diversos aparelhos celulares, que serão submetidos à perícia para
rastrear comunicações e ampliar o mapeamento das conexões entre os suspeitos e
outros homicídios registrados na região.
Durante coletiva à imprensa, o
delegado Valério destacou que a maior parte dos homicídios ocorridos neste ano
em Assú está relacionada à disputa entre facções criminosas rivais,
motivada por conflitos internos e pela disputa por domínio territorial.
Os detidos, incluindo “Didi”,
serão encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Assú e,
posteriormente, conduzidos ao sistema prisional do Rio Grande do Norte,
onde permanecerão à disposição da Justiça. Focoelho
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