Um grupo de moradores da
comunidade rural de Miranda se reuniu e foi até o Ministério Público de Upanema
em busca de uma solução judicial para o problema da falta de água que já se
arrasta há meses. A população cobra uma resposta efetiva da Companhia de Águas
e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), responsável pelo abastecimento da
localidade.
A adutora que atende a comunidade
já ultrapassa 25 anos de funcionamento. Desde a sua instalação, era
administrada pelo escritório da CAERN no município de Caraúbas, onde, segundo
os moradores, já existiam falhas na gestão e manutenção do sistema. No entanto,
a situação se agravou ainda mais a partir de agosto, quando a responsabilidade
pela adutora passou para o escritório da Companhia em Upanema.
Desde essa mudança, os moradores
relatam que o abastecimento foi praticamente interrompido, e a CAERN não tem
prestado informações claras sobre o que motivou a alteração da titularidade nem
sobre os problemas técnicos enfrentados. O mais revoltante, segundo os
moradores, é que as contas continuam chegando regularmente, mesmo sem o
fornecimento de água.
“Antes tínhamos água todos os
dias, era uma riqueza, uma tranquilidade. Hoje, quando a água falta, não temos
nem a quem recorrer. A CAERN não está nem aí para os consumidores. Já vão três
meses sem água e a conta chega certinho todo mês”, relatou uma moradora
indignada.
A denúncia foi formalizada pelos
moradores Ledigelson e Marcos Freitas, e encaminhada à promotora de Justiça da
Comarca de Upanema, Dra. Janayna de Araújo Francisco, que recebeu o grupo e
tomou conhecimento da situação.
A comunidade agora aguarda as
providências legais que possam garantir o retorno do abastecimento e o respeito
aos direitos dos consumidores. Rio Grande em Dia
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