O fazendeiro e empresário
Jefferson Cury, de 83 anos, assinaria um testamento um dia após a data em que
foi morto
por disputa por herança bilionária, segundo o delegado responsável pelo
caso, Adelson Candeo. Os dois filhos da vítima, um corretor de imóveis e três
funcionários foram
presos suspeitos de participar do crime, que ocorreu novembro
de 2023, em Quirinópolis,
na região sudoeste de Goiás.
"Ele vai assinar um outro
testamento, repassando todo o seu patrimônio para uma holding, que é um CNPJ do
qual os filhos não são sócios. Ele iria assinar esse testamento no dia 29. Mas
ele morreu dia 28 à noite", explicou o delegado.
O g1 não conseguiu
localizar as defesas dos investigados até a última atualização desta
reportagem.
60 dias antes do crime, os
filhos, que são suspeitos de encomendar a morte do pai, tentaram
interditar o fazendeiro, mas não conseguiram a liminar favorável à
interdição, segundo a Polícia Civil.
De acordo com o delegado, os dois
chegaram a gravar uma reunião em tom agressivo com o pai. “Um deles chega a
ameaçar o advogado, dizendo que, se ele não tomasse providência, algo muito
ruim iria acontecer”, relatou. Quando a tentativa de interdição judicial
falhou, os filhos teriam seguido com o plano criminoso.
Adelson explicou que o patrimônio
da vítima era avaliado em bilhões de reais. "O senhor Jefferson construiu
um patrimônio enorme com muito trabalho e valorizava demais o dinheiro. Era um
homem simples, que tomava cerveja barata e vivia de forma humilde”, pontuou.
As prisões dos investigados ocorreram nesta quarta-feira (29) em São Paulo e no Mato Grosso do Sul.
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