A potiguar Thalyta
Vitória Silva de Santana, conhecida por ter sido o menor bebê prematuro
a sobreviver no Rio Grande do Norte, faleceu no último dia 28, no Rio Grande do
Sul, em decorrência de complicações relacionadas ao grave problema renal que
enfrentava. Nascida no quinto mês de gestação, pesando apenas 400
gramas, ela tornou-se símbolo de resistência desde os primeiros dias de
vida.
Ao longo dos seus 17 anos,
Thalyta conviveu com um quadro de saúde delicado. Foram mais de 20
cirurgias realizadas em Natal e diversas comorbidades severas,
como doença renal crônica em estágio terminal, bexiga
neurogênica, perda progressiva da visão — com cerca
de 90% do olho direito comprometido — além de dores
ósseas constantes. Mesmo diante das limitações, sua trajetória ficou
marcada pela determinação em manter qualidade de vida.
Com apenas 7% da função
renal, Thalyta passou a depender de hemodiálise e recebeu indicação
para transplante de rim. Por se tratar de um caso de alta
complexidade, os médicos orientaram que o procedimento fosse conduzido em um
centro especializado no Rio Grande do Sul.
A jovem viajou para Porto Alegre
para realizar consultas e exames preparatórios. Entre os procedimentos
previstos estava uma intervenção na bexiga, necessária para que ela
pudesse ser incluída na fila do transplante. No entanto, devido ao excesso de
aderências provocadas pelas cirurgias anteriores, a equipe médica concluiu que
a etapa não poderia ser realizada. Outras intercorrências
clínicas surgiram e agravaram ainda mais o estado de saúde da paciente, levando
ao seu falecimento no fim de semana.
A trajetória de Thalyta mobilizou
familiares, amigos e moradores do Rio Grande do Norte, que acompanharam de
perto a luta da jovem ao longo dos anos. Com informações da
Tribuna do Norte
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