Um crime bárbaro foi descrito
pelo delegado Nilson André Faria de Oliveira, da Delegacia de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP), em Várzea Grande, no interior do Mato Grosso. Uma
mulher, identificada como Ariane da Silva Cerqueira, de 27 anos, teria
sido forçada a se “casar” com um traficante do Comando Vermelho
(CV) na frente do marido, apontado como membro do PCC, antes dele ser
executado.
O crime em questão resultou na
tortura e morte de José Wallefe dos Santos Lins, 28 anos. A esposa
do faccionado do PCC teve o braço quebrado para que os criminosos
conseguissem acessar o celular do marido. Em seguida, ela foi obrigada aceitar
um “casamento” com um traficante do CV para continuar viva. Tudo aconteceu
diante dos olhos de José Wallefe, pouco antes de ser executado.
Um episódio que ultrapassa os
limites do bárbaro. A violência praticada contra essa mulher e contra José é
extremamente perturbadora”, declarou o delegado na última sexta-feira (5).
De acordo com o site Bacci
Notícias, depois do crime, a mulher foi mantida sob controle do criminoso com
quem foi forçada a conviver. Ela passou meses sendo vigiada e ameaçada,
chegando a desenvolver síndrome de Estocolmo, o que impediu que revelasse o nome
do agressor durante a investigação.
As declarações ocorreram durante
a Operação Ditadura Faccional CPX, que cumpre 11 mandados de prisão
temporária em Cuiabá e Várzea Grande. Entre os investigados, três seguem
foragidos. O principal suspeito, Bruno César Amorim, conhecido como “Vasco”,
apontado como responsável pela ordem de execução, morreu em confronto com a
polícia no último sábado (6).
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