Uma noite que prometia ser de
puro prazer, regada a álcool e sexo na capital federal, acabou se transformando
em um caso de polícia, expondo os bastidores de um encontro picante entre um
advogado da alta sociedade e duas mulheres. A madrugada do domingo foi
interrompida por sirenes da polícia militar, acionada para resolver um
desacerto envolvendo um programa sexual avaliado em R$ 10 mil.
Tudo começou em uma churrascaria
requintada, em um dos points mais exclusivos de Brasília, situado no Setor de
Clubes Sul. De acordo com o boletim de ocorrência, as duas mulheres
participavam de uma confraternização no local, envoltas em um clima de descontração.
Entre cortes nobres de carne e
taças de bebida, o clima esquentou. A troca de olhares resultou em um convite:
as garotas juntaram-se à mesa do advogado. Segundo o relato à polícia, ali
mesmo a química fluiu, com trocas de carinhos, beijos e intimidade que, segundo
ele, parecia nascer de uma “velha amizade”.
Proposta Indecente
No entanto, a versão apresentada
por uma das mulheres na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) traz contornos
de uma transação financeira clara e objetiva. Em depoimento, ela afirmou ter
deixado claro para o advogado, que “não se relacionava sexualmente com clientes
ou conhecidos”.
Diante da insistência e do clima
de sedução, uma das mulheres teria imposto uma condição de luxo para que a
noite continuasse: R$ 5 mil para cada uma, totalizando R$ 10 mil. A
justificativa dada aos investigadores foi enfática: a jovem alegou que “nunca havia
realizado programas previamente”, mas que, diante das circunstâncias e do nível
do pretendente, aceitaria o convite se o valor fosse expressivo.
O advogado, segundo elas, aceitou
a oferta sem pestanejar, garantindo que dinheiro não seria problema. As
mulheres sabiam que o advogado já teria torrado R$ 36 mil em uma boate que
funciona como casa de prostituição, no Setor Hoteleiro Norte de Brasília.
Luxúria na Península
Com o acordo supostamente selado,
o trio deixou o restaurante e partiu para um cenário ainda mais exclusivo: o
escritório de advocacia, situado na Península dos Ministros, no Lago Sul,
endereço que abriga algumas das maiores fortunas e poderes da República.
No ambiente reservado do
escritório, longe dos olhares públicos, aconteceu o ménage à trois. O problema
surgiu quando a adrenalina baixou e as roupas foram vestidas. As mulheres
cobraram o pagamento imediato pelos serviços prestados. Foi nesse momento que a
noite de prazer virou caso de polícia.
Segundo as denunciantes, o
advogado teria mudado o tom, afirmando que faria o pagamento apenas no dia
seguinte. As mulheres, sentindo-se lesadas, retrucaram com a máxima da
profissão: “Programa não é fiado”. Metrópoles
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