Antes de matar namorado, Geovanna
Proque de Oliveira, de 21 anos, enviou mensagens ameaçadoras diretamente a
Raphael Canuto Costa, afirmando que ele iria “beijar o diabo”. As conversas,
extraídas do WhatsApp e apresentadas à Polícia Civil de São Paulo, são
consideradas pelos investigadores peças centrais da investigação e reforçam a
suspeita de que o homicídio tenha sido premeditado e motivado por ciúmes.
Nas mensagens, Geovanna
Proque faz
cobranças sobre o comportamento do namorado e demonstra insatisfação
com o relacionamento. Em um dos trechos, ela chega a escrever que iria até o
local “pegar a faca da picanha para cortar seu pescoço”, conforme consta nos
registros analisados pela polícia.
Em seguida, utiliza expressões
como “anseio de ter” e “tédio de possuir”, indicando um discurso marcado por
frustração e controle. Raphael responde com um áudio de cerca de 13 segundos.
Logo depois, Geovanna rebate com a mensagem “tudo você leva na brincadeira,
né?” e envia uma sequência de três mensagens — que foram apagadas pouco após o
envio, segundo a Polícia Civil.
De acordo com o material analisado, Geovanna afirmou de forma explícita que queria matar Raphael, após saber que ele fazia um churrasco, em casa, com a presença de amigas. As ameaças foram enviadas poucas horas antes de matar Raphael Canuto Correa, de 21 anos, e a amiga dele, Joyce Correa da Silva, de 19, na madrugada do último domingo (28/12), na zona sul de São Paulo.
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