Pelo menos 60 pessoas detidas
após as eleições presidenciais de 2024 na Venezuela foram libertadas neste
Natal, informou nesta quinta-feira (25) uma ONG composta por ativistas de
direitos humanos e familiares de presos políticos.
Eles haviam sido presos em meio à
crise política desencadeada pela reeleição do presidente Nicolás Maduro em
julho de 2024 para um terceiro mandato, em meio a denúncias
de fraude por parte da oposição.
A proclamação de Maduro como
presidente reeleito provocou protestos que resultaram na prisão de cerca de
2.400 pessoas, que o próprio presidente classificou como
"terroristas". Mais de 2.000 já foram libertadas, segundo dados
oficiais.
A ONG Justicia Encuentro y
Perdón, por sua vez calculava que 1.085 pessoas estavam presas por questões
políticas antes das libertações deste Natal. Ou seja, mais de mil pessoas
continuam em diversos centros de detenção por serem críticos/opositores do regime
de Nicolás Maduro.
As libertações começaram na
madrugada desta quinta-feira, 25 de dezembro, informou o Comitê para a
Liberdade dos Presos Políticos (Clippve).
"Comemoramos a libertação
de mais de 60 venezuelanos, que jamais deveriam ter sido detidos
arbitrariamente. Embora não estejam completamente livres, continuaremos
trabalhando por sua plena liberdade e pela de todos os presos políticos",
declarou Andreína Baduel, responsável da Clippve, à AFP.
As condições dessas libertações
não estão claras. A AFP solicitou detalhes sobre as solturas ao Ministério
Público, mas ainda não recebeu resposta. g1
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