A presidente Dilma Rousseff decidiu reagir às críticas do governador
de Pernambuco, Eduardo Campos, à sua gestão e à montagem da equipe de
auxiliares, feitas no programa político do PSB que foi exibido na
quinta-feira. Provável candidato à Presidência em 2014, Campos não citou
diretamente o nome da presidente, mas o Planalto entendeu a mensagem do
programa como ataque ao governo e, nos bastidores, já se prepara para
tirar do PSB os cargos que possui na esfera federal.
Há um mês, todos os socialistas que estavam nas Indústrias Nucleares
do Brasil (INB) foram demitidos e substituídos por petistas. No governo,
o entendimento é de que o discurso do PSB tem sido de oposição.
A ira da presidente deve atingir primeiro os cargos do PSB na
presidência da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), com
orçamento de investimentos de R$ 1,9 bilhão para este ano, e a direção
da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco),
investimentos previstos de R$ 112 milhões. Tanto João Bosco de Almeida,
da Chesf, quanto Marcelo Dourado, da Sudeco, são ligados a Campos.
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