Para apoiar e buscar alternativas sustentáveis de desenvolvimento das
facções têxteis do Seridó, o governador Robinson Faria participou de
uma audiência pública em São José do Seridó na manhã deste sábado (16),
em que declarou que soma-se à luta em defesa dos empregos gerados pela
atividade.
O evento foi organizado pela classe produtiva da região, empresários,
associações e pequenas fábricas, para discutir a crise que afeta o
setor e buscar soluções, e contou ainda com representantes da classe
política.
O Governador foi enfático na defesa da atividade e dos empregos que
proporciona. “Estou ao lado de cada um de vocês trabalhadores do setor
têxtil. Não estamos aqui para afrontar o Ministério Público, muito pelo
contrário; viemos nos juntar a essa luta, para vencer as dificuldades
que esse setor vem enfrentando. Vocês dependem destes empregos e não
vamos permitir que sejam prejudicados”, disse, sendo fortemente
aplaudido pela população presente.
De acordo com especialistas, a crise na área têxtil já era um
problema real devido à concorrência desleal com o mercado asiático. O
agravamento veio com o posicionamento do Ministério Público do Trabalho,
divulgado nos últimos dias, que entendeu ser a Fábrica Guararapes, e
não as facções, a responsável pela contratação dos profissionais de
costura terceirizados.
Com a decisão, pelo menos 62 unidades têxteis do Seridó distribuídas
pelas cidades de Parelhas, Cerro Corá, São José do Seridó, São Vicente,
Acari e Jardim do Seridó, e cerca de 5.000 trabalhadores, devem ser
prejudicados.
Ratificando seu posicionamento na última reunião com os faccionistas,
que aconteceu na Governadoria na quinta-feira (14), o governador
Robinson Faria disse que o caminho é o diálogo.
“Essa decisão pode gerar um enorme problema social, causando o desemprego de milhares de pessoas no interior do estado. Empregos esses que são os que sustentam uma casa”, disse o governador, completando que a ação é inadmissível, uma vez que o setor movimentou no ano passado, em plena crise, quase R$ 100 milhões.
“Essa decisão pode gerar um enorme problema social, causando o desemprego de milhares de pessoas no interior do estado. Empregos esses que são os que sustentam uma casa”, disse o governador, completando que a ação é inadmissível, uma vez que o setor movimentou no ano passado, em plena crise, quase R$ 100 milhões.
Robinson Faria em ação.
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