A nova procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, tomou posse nesta segunda-feira (18) como chefe do
Ministério Público da União (MPU) e presidente do Conselho Nacional do
Ministério Público (CNMP), pelos próximos dois anos.
Em seu discurso, ela se comprometeu a
desempenhar com equilíbrio, firmeza, coragem e seriedade todas as
funções atribuídas pela Constituição ao Ministério Público.
Primeira mulher a ocupar esse cargo,
Raquel Dodge pretende reforçar o combate à corrupção, a defesa de
direitos humanos, constitucionais e do meio ambiente, valorizando todas
as áreas de atuação do MPF. Ela garantiu que dará igual ênfase à função
criminal e de defesa dos direitos humanos.
“Recebo com humildade o precioso legado
de serviço à pátria, forjado pelos procuradores-gerais da República que
me antecederam, certa de que o Ministério Público deve promover Justiça,
defender a democracia, zelar pelo bem comum e pelo meio ambiente,
assegurar a voz a quem não a tem e garantir que ninguém esteja acima da
lei e que ninguém esteja abaixo da lei”, afirmou.
Coube ao presidente Michel Temer dar
posse à nova PGR, que integra o Ministério Público Federal há 30 anos.
Ela foi nomeada para o cargo em 13 de julho pelo presidente, após ser
eleita pelos membros do Ministério Público para integrar a lista
tríplice encaminhada ao Executivo.
Ao tomar posse, ela enfatizou a
importância de manter a harmonia entre as instituições da República e
disse que seguirá com a tarefa iniciada pelos seus antecessores – alguns
em momentos de paz e outros de intensa tempestade -, pois o povo
brasileiro mantém a esperança de um país melhor.
Segundo ela, a sociedade se preocupa com
o futuro e não tolera mais corrupção, por isso acompanha as
investigações e cobra resultados. “Temos o dever de cobrar dos que
gerenciam o gasto público que o façam de modo honesto, eficiente e
probo, ao ponto de restabelecer a confiança das pessoas nas instituições
de governança”, ressaltou.
Dodge em ação.
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