Uma brecha no artigo que trata da composição dos tribunais eleitorais
alimenta articulação para que o ministro Luiz Fux estenda seu mandato
no comando do TSE. Ele assumirá a chefia da corte em fevereiro, e
deveria entregá-la a Rosa Weber já em agosto, na iminência da campanha,
para assumir a vice-presidência do STF.
Para não passar o apito às vésperas do jogo, há quem defenda que Fux
estique a gestão até outubro, comandando a eleição mais imprevisível
desde 1989.
Embora curta, a gestão de Fux será decisiva para a organização da
disputa. O calendário de programação das urnas eletrônicas e a fase
inicial do registro de candidaturas serão obrigatoriamente tocados por
ele. Daí viria o argumento de que o ideal seria deixá-lo finalizar o
processo.
Com o impasse jurídico sobre a candidatura de Lula –líder nas
pesquisas de intenção de votos–, o TSE terá papel central na disputa. O
PT diz que vai registrá-lo na corrida à Presidência mesmo com a
condenação em segunda instância.
Eita Brasil, brasileiro.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon