“A procuradora-geral da República [Raquel Dodge] teve acesso a duas
testemunhas, uma do Orlando Curicica e a outra que permanece no
anonimato, em que são feitas gravíssimas acusações a agentes públicos do
Rio de Janeiro. Que existiria uma grande articulação envolvendo agentes
públicos, milicianos e políticos, em um esquema muito poderoso que não
teria interesse na elucidação do caso Marielle. Até porque estariam
envolvidos neste processo. Se não tanto na qualidade daqueles que
executaram, na qualidade de mandantes”, disse Jungmann.
Perguntado se o envolvimento de poderosos na morte da vereadora era
uma certeza ou uma hipótese, o ministro afirmou: “Eu diria que é mais
que uma certeza”. Apesar de revelar ter informações importantes sobre o
assassinato da vereadora, Jungmann não confirmou se o caso será
resolvido até o final do ano.
“Começamos há pouco mais de três semanas, mas eu acredito que a
Polícia Federal, que é uma das melhores polícias do mundo, vai sim
avançar, esclarecendo o complô dos poderosos. [Até o final do ano] Não
posso dizer isso. Nós vamos chegar seja em quem for. O governo federal
tem distanciamento suficiente para poder avançar nesse processo de
faxina do Rio de Janeiro. Porque é disso que se trata”, disse o
ministro.
Marielle Franco...
Agência Brasil
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