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* MPRN aumenta em 155% o número de operações em um ano.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) aumentou em 155% o número de operações realizadas em apenas um ano. Em 2017, foram realizadas nove operações. Este ano, até esta segunda-feira (17), foram deflagradas 23 ações, que resultaram em 94 prisões e em 222 cumprimentos de mandados de busca e apreensão. Neste período, oito agentes públicos suspeitos de envolvimentos com fraudes foram afastados de suas funções.
 
“Esse balanço é extremamente positivo. O Ministério Público do Rio Grande do Norte tem buscado solucionar os conflitos com diálogo e resolutividade, mas não deixamos de combater os crimes e aqueles que insistem em permanecer neles”, avaliou o procurador geral de Justiça, Eudo Rodrigues Leite.
 
O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), promotor de Justiça Fausto França, explica que esse desempenho foi obtido após uma nova estruturação do órgão. “Nós criamos uma nova metodologia de trabalho, redistribuindo os trabalhos investigativos por área de atuação. Essa capilaridade nos proporcionou esse aumento expressivo no número de operações”, falou.
 
A criação do Gaeco da Região Oeste também foi importante para esse crescimento. A unidade tem sede em Mossoró e é responsável por deflagrar operações na região Oeste potiguar.
 
Outro fator primordial para o aumento na quantidade de operações foi a instituição do Disque Denúncia 127 do MPRN. O número foi criado com a proposta de oferecer à população do Rio Grande do Norte um canal direto para denúncias de crimes em geral, bastando o cidadão ligar gratuitamente para o número.
 
Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para [email protected]. Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer natureza. No Whatsapp, são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.
MPRN na pauta.
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