O governador do Rio, Wilson Witzel, disse neste domingo que a linha inicial da investigação da ação contra a deputada estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha (PDT),
é de que se tratou de uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de
morte ou de graves lesões corporais). Segundo ele, essa informação foi
lhe transmitida pelo delegado Giniton Lages, chefe da Divisão de
Homicídios e pelo secretário da Polícia Civil, Marcus Vinicius.
“Há outras ocorrências [desse tipo] no local que a polícia
já estava investigando. Já há uma possível identificação e a polícia vai
trabalhar, solicitar um mandado de prisão e vai atrás dessas pessoas
que estão praticando esse tipo de crime nessa região” disse o
governador.
Witzel disse, no entanto, que a hipótese de atentado contra a
deputada ainda não foi descartada. Ele informou que também pediu uma
escolta policial imediata para a ex-delegada e que não tinha
conhecimento da denúncia na qual a parlamentar relatava ter sido
ameaçada pelas milícias, em novembro do ano passado.
“Não queremos leniência na investigação contra quem quer que seja no
crime organizado. Quando eu digo crime organizado, quero dizer os
participantes do narcoterrorismo e também os milicianos que não deixam
de ser outros também pertencentes a esse tipo de organização terrorista,
que vem atingindo nosso Estado do Rio de Janeiro”, afirmou.
Caso na pauta.
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