O comando do Senado deve manter a eleição secreta para a presidência da Casa, em fevereiro, mesmo depois de o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF),
determinar que o voto seja aberto. A decisão liminar (provisória) do
ministro, tomada na véspera do recesso do Judiciário, enfraquece a
candidatura de Renan Calheiros (MDB-AL). O senador aparece até agora com mais chances de vencer, porém é considerado um nome hostil ao governo Jair Bolsonaro.
O Estadão/Broadcast apurou que,
como forma de evitar uma disputa entre Poderes, o Senado decidiu não
recorrer da liminar de Marco Aurélio, mas também não pretende, até o
momento, cumpri-la.
Procurado para falar sobre o assunto, o
ministro do Supremo considerou a posição da Casa um “teste” para a
democracia. “Vamos ver (como será a eleição), é um teste para sabermos
como está a nossa democracia. A partir do momento em que se descumpre
uma ordem do Supremo Tribunal Federal, tudo vale. Vira uma bagunça
total”, afirmou o ministro.
Renan é a marca da velha política.
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