A oposição da Venezuela sugeriu publicamente pela primeira vez que a
comunidade internacional considere o uso da força militar contra o
presidente Nicolás Maduro, aumentando o impasse após um confronto no fim
de semana em torno da entrega de ajuda humanitária que terminou em
violência.
“Os acontecimentos de hoje me obrigam a tomar uma decisão: sugerir à
comunidade internacional de maneira formal que devemos ter abertas todas
as opções para conseguir a libertação desta pátria que luta e seguirá
lutando”, declarou, via redes sociais, durante o fim de semana, o
autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó,
reconhecido por EUA, Brasil, Colômbia e dezenas de outros países.
“A violência e a intransigência do lado do governo venezuelano nos
trouxeram alguns passos mais perto de um resultado violento. Isso
certamente tornará mais difícil que ocorra uma solução negociada”, diz o
analista do International Crisis Group, Phil Gunson.
Nos EUA, funcionários mais agressivos da Casa Branca em relação à
Venezuela acreditam que a situação está mesmo se arrastando para uma
intervenção militar. O Canadá e governos da América Latina, no entanto,
dizem que não apoiam uma ação armada.
Nesta segunda-feira, uma reunião do Grupo de Lima reúne autoridades
de 12 países do continente, entre eles o vice-presidente dos EUA, Mike
Pence, o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão.
Guerra à vista.
Valor
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