O presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que as mudanças nas regras do
Benefício de Prestação Continuada podem dificultar a tramitação da
reforma da Previdência. Pela proposta, a partir dos 60 anos, os idosos
receberão R$ 400 de BPC, e somente a partir de 70 anos, o valor sobe
para um salário mínimo.
Atualmente, o
BPC é pago para deficientes, sem limite de idade, e idosos, a partir de
65 anos, no valor de um salário mínimo. O benefício é concedido a quem é
considerado em condição de miserabilidade, com renda mensal per capita
inferior a um quarto do salário mínimo.
Segundo Maia,
as alterações podem até trazer impacto negativo às contas públicas ao
mesmo tempo que dificultam a formação de um consenso em torno da
reforma. “O importante é que a gente faça o debate daquilo que veio,
mantenha o apoio daquilo que for majoritário e retire o que, do ponto de
vista fiscal, não está ajudando, mas do ponto de vista político está
contaminando”, ressaltou após participar de um debate sobre a reforma da
Previdência promovido pelo jornal Folha de S.Paulo.
Rodrigo Maia.
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