As
investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Francisco da
Silva, Marielle Franco, e o motorista Anderson Pedro Gomes completam
nesta quinta-feira (14) 11 meses sem conclusão. Eles foram mortos a
tiros no centro do Rio de Janeiro após um evento político. Onze meses
depois, a autoria do crime ainda é incerta.
“O assassinato
de uma defensora dos direitos humanos não é apenas o assassinato de uma
pessoa, é um ataque aos direitos como um todo”, diz Renata Neder,
coordenadora de pesquisa da Anistia Internacional Brasil.
As
investigações são resguardadas por sigilo. Não faltam hipóteses para o
crime. O mais provável, segundo investigadores e autoridades que
acompanham o assunto, é que o crime tenha sido cometido por milicianos.
No Rio, os
milicianos, grupos paramilitares, são conhecidos por controlar,
ilegalmente e de forma armada, territórios mais pobres do estado. O
então secretário estadual de Segurança Pública, general Richard Nunes,
disse à Agência Brasil, em setembro de 2018, que há indícios que a
execução foi cometida por criminosos experientes que sabiam como
dissimular as evidências.
Caso Marielle na pauta.
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