Alvo de
pressões políticas, a decisão sobre a transferência do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva da cela especial montada na sede da Polícia
Federal em Curitiba só sai após decisão do Supremo Tribunal Federal,
marcada para abril, sobre a execução da pena após condenação em segunda
instância.
Apesar disso,
autoridades envolvidas no caso já especulam sobre os possíveis destinos
do ex-presidente. Uma das possibilidades é a federalização de uma área
em um presídio estadual. Outra possibilidade é a remoção de Lula para
uma sala de Estado-Maior em uma unidade militar, em São Paulo, próximo
de seu domicílio, ou em Curitiba, no quartel do Exército, localizado no
bairro Pinheirinho, área central da cidade.
A transferência
de Lula voltou ao debate político nos últimos dias, após a segunda
condenação do ex-presidente na Operação Lava Jato, no caso do sítio de
Atibaia (SP). Políticos da bancada anti-PT e aliados do governo Jair
Bolsonaro (PSL) cobraram a remoção do petista, após a juíza Gabriela
Hardt decretar mais 12 anos e 10 meses de prisão à sua pena que era de
12 anos e 1 mês.
Lula na pauta.
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