Se no Brasil a
Petrobras reconheceu que seus funcionários praticaram crimes e citou
participação de políticos em esquemas de corrupção na empresa, incluindo
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos Estados Unidos não é bem
isso que acontece. Lá, segundo a defesa do petista, a petroleira
admitiu os crimes, mas não citou o nome do ex-presidente.
É com base
nessa divergência nas versões que os advogados de Lula pediram, na
segunda-feira (18), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que a estatal
preste esclarecimentos sobre os fatos e que, até lá, seja adiado o
julgamento do recurso especial sobre a condenação a 12 anos e 1 mês no
caso do tríplex no Guarujá.
“Nos EUA, a
Petrobras reconheceu culpa perante o Departamento de Justiça e
identificou os executivos e políticos supostamente envolvidos, sem
qualquer referência direta ou indireta ao ex-presidente Lula. Já no
Brasil, a petrolífera se diz vítima, assumiu posição de assistente de
acusação e encampou a versão acusatória contra Lula”, escreveu o
advogado Cristiano Zanin Martins.
Esse é insistente seu moço!
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