Estudantes e professores de escolas
públicas e privadas voltarão às ruas em todas as regiões do país nesta
quinta-feira (30) para realizar seu segundo protesto contra os bloqueios
na verba para a educação promovidos pela gestão do presidente Jair
Bolsonaro (PSL).
A manifestação será encabeçada pela UNE (União Nacional dos
Estudantes) e incluirá, desta vez, centrais sindicais contrárias à
reforma da Previdência, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
No dia 15 deste mês, ato contra o bloqueio ocorreu todas as capitais e
o Distrito Federal, além de outras cerca de 145 cidades, segundo
levantamento da Folha.
Recursos para todas as etapas de ensino, da educação infantil à
pós-graduação, foram reduzidos ou congelados pelo governo federal. A
medida inclui verbas para construção de escolas, ensino técnico, bolsas
de pesquisa e transporte escolar.
O presidente chegou a chamar quem foi às ruas no primeiro ato de
imbecis e “idiotas úteis” usados como “massa de manobra”. Porém, uma
semana após a mobilização, repôs parte da verba contingenciada da área.
Com o uso de recursos de uma reserva, destinou ao Ministério da
Educação um total de R$ 1,6 bilhão —21% do valor que havia sido
confiscado (R$ 7,4 bilhões). Nas universidades federais, o corte chega a
R$ 2 bilhões, o que representa 30% da verba discricionária (que não
inclui gastos obrigatórios como salários, por exemplo).
O principal objetivo da manifestação, segundo os organizadores, é
mostrar à população que os cortes no orçamento da educação prejudicam o
ensino, a pesquisa e os serviços prestados pelas instituições do setor à
sociedade.
De acordo com a UNE, as manifestações estão previstas em todas as
capitais, além do Distrito Federal. Mas os atos confirmados na página da
entidade nas redes sociais até as 16h30 desta quarta-feira (29)
alcançavam 15 das 26 capitais do país, entre elas, São Paulo, Rio de
Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Serão menores,,,
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