O presidente Jair Bolsonaro
(PSL) trocou mais da metade dos integrantes da Comissão sobre Mortos e
Desaparecidos Políticos (CEMDP). O grupo, instaurado em 1995, tem, entre
outras funções, o objetivo de localizar os corpos dos brasileiros que
sumiram durante a ditadura militar.
A alteração foi publicada no
Diário Oficial da União desta quinta-feira (01/08/2019) e também levou a
assinatura da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. A pasta é responsável pelo colegiado desde 2004.
Entre
as excluídas está a atual presidente do colegiado, Eugênia Augusta. No
seu lugar entra o advogado Marco Vinicius, filiado ao PSL – mesmo
partido do presidente Bolsonaro – e assessor da ministra Damares. Os
outros novos membros são Weslei Antônio, coronel reformado do Exército;
Vital Lima Santos, oficial do Exército; e o deputado federal Felipe
Barros, também do PSL.
Essa decisão ocorre em menos de uma semana após a comissão emitir documento que atesta a morte de Fernando Santa Cruz,
pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa
Cruz, com quem Bolsonaro se desentendeu nos últimos dias.
Detalhe: Questionado sobre o motivo da troca, Bolsonaro disse que era porque tinha trocado o presidente do Brasil.
Bolsonaro na pauta.
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