A Folha de S. Verdevaldo usou as mensagens roubadas por
estelionatários para tentar demonstrar que Deltan Dallagnol investigou
ilegalmente Dias Toffoli.
Todos os seus interlocutores sobre o assunto, porém, eram da PGR.
O papel de Deltan Dallagnol, como coordenador da Lava Jato, era
exatamente esse: compartilhar dados obtidos pelos procuradores de
Curitiba com a equipe de Rodrigo Janot, que investigava autoridades com
foro privilegiado, a exemplo de Dias Toffoli.
Em 27 de julho de 2016, por exemplo, ele avisou Eduardo Pelella, chefe de gabinete do procurador-geral da República:
“Pelella, segundo informações, Toffoli é sócio oculto do primo, […], no […]. Este Resort situa.se em […].”
Eduardo Pelella:
“Opa!!!”
Deltan Dallagnol disse também:
“Pelella, queria refletir em dados de inteligência para eventualmente
alimentar Vcs. Sei que o competente é o PGR rs, mas talvez possa
contribuir com Vcs com alguma informação, acessando umas fontes. Vc
conseguiria por favor descobrir o endereço do apto do Toffoli que foi
reformado?”
O procurador da PGR respondeu:
Nossa...
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