Por motivos religiosos, a Câmara Municipal de Salvador proibiu, nesta quarta-feira (11/09/2019), qualquer festividade carnavalesca na Quarta-feira de Cinzas. O projeto de lei ainda depende da sanção do prefeito da cidade, ACM Neto (DEM-BA), para virar lei.
O texto estipula que a partir das 5h da quarta-feira após o Carnaval,
estão proibidas festas e blocos de rua. A proposta é de autoria do
vereador Henrique Carballal (PV-BA), que justificou a iniciativa com
motivações religiosas: segundo ele, a Quarta-feira de Cinzas marca o
início da Quaresma e não pode ser um dia de festas pagãs.
O período de 40 dias que antecede a Páscoa é marcado, entre os católicos, por resguardo e oração. À Folha de São Paulo, Carballal, que é ligado à Igreja Católica, afirmou que
o Carnaval “é uma festa ligada ao calendário eclesiástico. Esticá-lo
para a Quarta-feira de cinzas é, na verdade, fazer uma negação do que é o
Carnaval”. Ele ainda argumentou que apesar da laicidade do Estado,
é preciso reconhecer uma maioria cristã na população. “Gosto de
Carnaval, mas o que vinha acontecendo era um exagero”, pontuou.
Agora lascou geral seu moço.
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