Um dos mais representativos setores da fruticultura do Rio
Grande do Norte, a cajucultura, que registrou nos últimos anos seguidas perdas
devido à estiagem e ao envelhecimento dos pomares, começa a dar sinais de
recuperação. A expectativa é de que a produção atual, de 140 mil toneladas anuais
de castanha alcance, em cinco anos, o total anual de 400 mil toneladas do
produto.
Os dados, animadores, foram apresentados em oficina do II
Simpósio Potiguar de Fruticultura, realizado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte
em parceria com Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e Comitê
Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (Coex). O evento, que
mobiliza a cadeia produtiva da fruticultura, teve início nesta terça-feira, 3 e
segue até a próxima quinta-feira, 5, em Mossoró.
De acordo com o produtor e
consultor Antônio Tertulino de Oliveira, que ministrou oficina “Produção de
cajueiro”, o bom ritmo de recuperação se deve, principalmente, à substituição,
nas áreas recuperadas, das plantas caducas por mudas de cajueiro do tipo anão
precoce melhorado, reconhecido pela elevada produtividade.
“Vivenciamos um período difícil, mas o cenário está mudando e
as expectativas são as melhores. O cajueiro anão precoce melhorado está por
trás dos bons números e a expectativa é mais que triplicar a produção nos
próximos cinco anos”, previu Tertulino.
Boa notícia.
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