O Rio Grande do Norte são aderiu ao modelo de escolas cívico-militares proposto pelo Governo Federal. De acordo com balanço divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Educação,
15 estados e o Distrito Federal aderiram ao programa, que teve prazo
até a última sexta-feira para decisão dos estados. O próximo passo é
abrir prazo, entre a próxima sexta-feira e o dia 11, para que
prefeituras decidam se querem adotar ou não o modelo.
O Governo do Rio Grande do Norte estudava se iria aderir ao Programa
Nacional de Escolas Cívico-Militares, do Ministério da Educação (MEC).
Na semana passada, o secretário estadual de Educação, Getúlio Marques,
disse a adesão dependeria de algumas exigências, como a garantia de que o
programa não afetasse a gestão pedagógica das escolas. Assim como esse
ponto, havia outros que o governo alegava que não estavam explicados no
projeto, mas que seriam cruciais para a resposta do Estado.
O secretário estadual de Educação,
Getúlio Marques, alegou que o conteúdo dos documentos, o disponibilizado
pelo Mec e o que foi encaminhado à governadora Fátima Bezerra, não
esclarece detalhes. “Não esclarece como, de fato, o Programa poderia ser
aplicado sem interferir em princípios como a diversidade nas escolas”,
afirmou, citando essa questão entre outros pontos.
Quanto ao conteúdo do programa, o secretário falou que apesar de não
haver detalhamentos iniciais e do próprio Mec garantir que seria
detalhado em algum momento, o secretário afirma que por várias questões,
a escolha se deu pela não adesão. “O programa foge dos nossos
princípios, dos nossos modelos pedagógicos, foge da nossa legislação, e
do que entendemos por gestão democrática nas escolas. Não há um motivo
único, várias questões foram consideradas para nossa opção de não aderir
ao Programa”.
Recado dado.
TN
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